Você já parou para avaliar de onde surgiram aquelas marcas que conhecemos hoje em dia e que pronunciamos sempre? Apple, Unilever, Samsung, McDonald’s, Havaianas e tantos outros nomes surgiram de uma ideia, uma intenção. E este é exatamente o dilema de muitos empreendedores ao lançarem um negócio: como encontrar o nome ideal para uma marca?
Naming, parte da estratégia de branding, representa um conjunto de técnicas criativas e estratégicas para criar nomes de empresas, produtos ou serviços. Isso porque o nome de uma marca tem o potencial de diferenciá-la, impactando diretamente em seus resultados e na atração do consumidor.
Quem já se deparou com esse dilema sabe que, muitas vezes, pode ser muito complicado escolher o nome de uma empresa. Por isso, pra te ajudar, trazemos a melhor forma de encontrar o melhor nome para a sua marca!
Naming: como funciona o processo de encontrar um nome para a sua marca
Você pode até saber dizer exatamente o que sua marca vai fazer, como vai fazer, quais são seus diferenciais e pontos a serem explorados, mas, na hora de dar um nome a ela, a situação complica.
Isso é perfeitamente normal, sabia? As inseguranças encontradas no momento de dar nome a um negócio passam pelo medo de ele não ser intuitivo o suficiente, ser muito parecido com tudo que já existe no mercado, ficar vulnerável a mudanças na sociedade, etc.
Lembre-se de que um bom nome é o primeiro passo para ter uma marca forte. Muito além de uma palavra em si, o nome de uma empresa tem diversas atribuições, incluindo:
- Diferenciar os produtos ou serviços de uma empresa em relação à concorrência;
- Mostrar seus atributos, influenciado na decisão de compra imediata;
- Comunicar seus diferenciais e se conectar emocionalmente com o público;
- Construir personalidade, ao lado de identidade visual, tom de voz e fotografia.
É no momento de dar nome a marcas que entra em cena o naming. Ele precisa transmitir personalidade, diferenciais da marca, gerar conexão com as pessoas, ser simples, fácil de falar e, principalmente, ser único. Mas como conseguir isso em uma só palavra?
É exatamente este o desafio do naming que, como tudo no branding, não depende apenas de criatividade, mas, também, de estratégia na construção de uma marca.
Para exemplificar, selecionamos algumas marcas e suas mudanças de nome recentes. Há, ainda, as que usam apelidos no lugar do nome. Dá uma olhada!
Magazine Luiza – Magalu
Ponto Frio – Ponto
Hotel Urbano – Hurb
Barrah Labs – B1
Bovespa – B3
Esses e muitos outros exemplos traduzem bem a importância do naming para que o consumidor imediatamente relacione e identifique uma marca a seu serviço, produtos e diferenciais.
Entretanto, não basta apenas reduzir um nome que vier à sua cabeça; é preciso entender as estratégias de naming antes de tudo.
Diferentes tipos e estratégias de naming
Naming descritivo
É comum que, quando se pensa em criar uma marca, o nome descritivo seja o caminho preferido dos empreendedores. Isso porque o nome fica autoexplicativo.
Entretanto, há alguns pontos negativos desse tipo de naming, já que ele gera menor capacidade de diferenciação do produto e dificuldades para registro de marca. Outro impeditivo seria no momento de ofertar produtos ou serviços diferentes
Um exemplo de naming descritivo é o iFood. Com este nome, a empresa deixa claro o seu serviço, mas e se ela resolver mudar de segmento, fugindo da alimentação? É preciso pensar nisso.
Existem alguns pontos positivos e negativos de se adotar um naming descritivo. A principal vantagem é explicar, por si só, o modelo do negócio e o produto. Entretanto, o contra é que se absorve pouco valor de marca e há maior dificuldade de registro e diferenciação.
Naming sugestivo
Em geral, esta é a estratégia de naming mais empregada. Isso porque esse nome entrega a essência da marca sem, no entanto, ser literal.
O Rappi é um bom exemplo disso, pois seu nome indica rapidez e agilidade, estando conectado aos valores da marca sem, no entanto, dizer exatamente o que ela faz. Outros bons exemplos de empresas que fazem isso são WhatsApp, Netflix, Google e Airbnb.
O nome sugestivo prioriza a marca e não apenas o produto. Com isso, há possibilidade de ampliar o portfólio, gerar conexões, experiências e desenvolver personalidade.
Naming conceitual
Este é o caso das palavras inventadas ou que não tenham vínculo com a marca como, por exemplo, Apple, Waze, Amazon ou Tigre.
Há uma dificuldade inicial de estabelecer conexão com o público-alvo e o processo de obter reconhecimento pode ser longo e custoso.
Como esses nomes são únicos, têm enorme potencial, mas é necessário um forte trabalho de branding para que ele ganhe força entre os consumidores.
Vale destacar que os três tipos de nomes precisam ser pensados e trabalhados por especialistas em branding. Só assim, é possível identificar a viabilidade da marca e traçar uma estratégia para torná-la forte.
O importante, antes de nomear uma empresa, é contar com profissionais capacitados e habilitados para te ajudar nisso. Conheça a Agência LINA e veja como ajudamos diversas empresas a trabalharem suas marcas.