Assim como há médicos e advogados com diferentes especialidades, designers também são profissionais com habilidades específicas, sabia? Por isso, no momento de fazer um rebranding, é importante entender que não são todos os designers que entregam a mesma coisa ou são adequados para o seu negócio.
Vale a pena entender a melhor forma de escolher um profissional para fazer o seu rebranding, avaliando seu perfil, trabalhos anteriores, habilidades específicas e estilo, por exemplo. Isso não quer dizer que um designer que não é ideal hoje não possa ser ótimo amanhã. São só momentos e necessidades diferentes.
Para que você consiga identificar o melhor profissional para o seu rebranding, separamos, a seguir, algumas dicas sobre a escolha de um designer para a sua marca e explicamos melhor como acontece esse processo.
Dá uma olhada!
O que é rebranding e quando é preciso fazê-lo?
Um dos maiores temores de uma empresa, seja ela gigante ou pequena, é uma crise de imagem. Quando isso acontece, ela deixa de se comunicar com seu público-alvo de maneira correta, bem como transmite valores e posições equivocadas, que muitas vezes podem confundir ou até afastar o consumidor.
Quando isso acontece, uma das saídas para contornar o problema é o rebranding. Você pode, inclusive, descobrir se sua estratégia de branding deu certo conferindo este artigo.
Quer um exemplo de uma marca que todo mundo conhece?
O McDonald’s, em 2004, foi alvo de um documentário chamado “A dieta do palhaço”, no qual o cineasta Morgan Spurlock comeu apenas os hambúrgueres da rede de fast-food por 30 dias.
O filme foi um sucesso, mas danificou muito a imagem da empresa, já que o protagonista do documentário abordou os efeitos danosos da dieta à sua saúde.
Para evitar grandes danos à marca, foi necessário um intenso trabalho de reestruturação, mudando até mesmo o menu de seus estabelecimentos. Tudo foi repensado, incluindo logo, materiais de divulgação e comprometimento em causas de saúde e bem-estar.
Esse ajuste na forma com que o consumidor enxerga uma marca é fundamental no processo de decisão de compra do cliente. Por isso, trabalhar estes pontos ajuda a corrigir posicionamentos errados no mercado ou decisões não muito bem vistas pelos consumidores.
Marcas mais humanizadas, com empatia e preocupadas com causas sociais são uma demanda forte hoje em dia. Com isso, empresas que antes só queriam lucro precisaram modificar seu posicionamento. As menores, por outro lado, têm de adotar uma abordagem semelhante para atingir uma fatia cada vez maior de seus segmentos.
Sabendo disso e se você identificou que sua marca precisa de um rebranding, é hora de escolher o profissional certo. Veja como fazer isso!
Como escolher o melhor profissional para fazer o seu rebranding
No momento de identificar o melhor profissional para fazer o seu rebranding, é importante considerar alguns aspectos, que listamos a seguir:
1. A experiência do designer com rebranding
Reconstruir uma marca é um trabalho ainda mais complexo do que construí-la do zero. Alguns dos requisitos necessários para um designer trabalhar a sua marca são experiência e bagagem, além de estilo alinhado com o da sua empresa.
Uma empresa que deseja melhorar sua imagem ou atingir novos mercados precisa garantir que sua marca se fixe na mente do consumidor com características marcantes. Para isso, é necessário relacionar uma empresa a seus produtos, serviços e imagem que ela passa, bem como sua cultura, valores e causas nas quais se engaja.
Um designer que tem pouca experiência com rebranding pode não conseguir conectar com profundidade a essência da sua empresa com o objetivo principal da nova mensagem, levando em conta seu histórico e a caminhada da sua marca até aqui. Nesse caso, talvez não seja o ideal para este momento do seu negócio.
2. Estilo do designer
Você tem uma marca moderna, dinâmica e que conversa com um público jovem e descolado. Se escolher um designer mais conservador e pragmático, pode se desapontar com o resultado – não porque ele seja ruim, mas porque não é o estilo que você esperava.
Por outro lado, marcas mais tradicionais podem se decepcionar com um designer mais moderno e descolado.
Não existe certo ou errado, aqui. Isso significa apenas que um designer de outro estilo não conseguirá entregar o que você precisa. Estilos diferentes carregam perspectivas e referências diferentes, o que pode facilitar (ou dificultar) o trabalho.
Uma dica, antes de contratar uma empresa ou profissional independente de design, é checar sua experiência com design de logo. Vale a pena olhar projetos anteriores para ter uma ideia do seu nível de habilidade e estilo.
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3. Momento da empresa
Vale a pena se perguntar, antes de fazer o rebranding, por que sua empresa está passando por esta mudança? Além disso, pense nas experiências com os designers anteriores, identificando pontos positivos e o que pode melhorar.
Outro ponto a ser considerado é o que já está definido no big picture do rebranding. Assim, você entende que tipo de experiências e referências busca em um profissional para trabalhar no projeto.
Algumas perguntas que você deve responder são:
- É importante que o designer entenda de tom de voz?
- É preferível que ele seja referência em materiais off-line ou online?
- Ele precisa ter tido experiência com grandes empresas ou ser mais focado em pequenas e médias?
Com essas respostas, você consegue entender melhor a situação da empresa e suas necessidades no momento de fazer o rebranding.
4. Avaliar opiniões e depoimentos
Para saber se alguém é bom, é preciso ouvir a opinião de quem já trabalhou com o profissional. Vale pesquisar o que acham antigos clientes ou colegas de trabalho, se for possível.
Procure identificar se os prazos são respeitados, se sabem fazer uma boa defesa dos logos e se o resultado atingiu a expectativa. Um trabalho de rebranding exige comprometimento e seriedade, além de competência, é claro. Por isso, certifique-se de que o designer possui essas características.
5. Quanto você tem de budget
Há designers para todos os tipos de gostos e bolsos. Por isso, é fundamental avaliar quanto vale o seu projeto e quanto você pode pagar por ele.
Se você buscar um designer referência no mercado e tiver um budget restrito, provavelmente vai se frustrar. Da mesma forma, escolher um profissional muito barato e reduzir demais o custo de um projeto que gera valor para a empresa também pode gerar uma crise.
Isso porque, além de desvalorizar o trabalho do profissional de design, essa atitude pode gerar desalinhamentos de expectativas, com um designer menos qualificado, ao passo que você poderia ter tido um resultado melhor com outro profissional que cobrava um pouco mais (mas entregava mais também!)
Entendidos os requisitos para escolher o melhor designer para o seu rebranding, é hora de entender quando é necessário fazer isso na sua empresa.
Veja algumas dicas de quando fazer rebranding!
Quando é necessário fazer um rebranding?
Algumas situações indicam a necessidade de fazer rebranding. São elas:
- A mensagem passada não atende às necessidades do consumidor;
- Há necessidade de mudar o público-alvo;
- Um acontecimento negativo afetou a marca.
Existem outros fatores que podem motivar um rebranding, mas, de forma geral, esses são os principais.
Identificada essa necessidade, é hora de avaliar todos os pontos da sua empresa, começando por linguagem utilizada no marketing da marca, elementos visuais do logo, valores, cultura, causas que apoia, entre outros.
Uma boa forma de medir a necessidade de rebranding é trabalhar com feedbacks, tanto internos quanto externos. A opinião dos colaboradores, parceiros, gestores e consumidores é fundamental e ajuda a identificar como a sua marca é vista pelos outros.
O processo de rebranding é amplo e envolve diversos pontos. Os principais são:
- Identidade visual;
- Posicionamento em canais relevantes;
- Expectativa do público.
Avaliados esses pontos, é fundamental determinar qual será o tipo de rebranding aplicado à marca. Isso porque existem três processos de rebranding diferentes, que são:
Rebranding parcial
Ocorre quando uma marca não modifica completamente os fatores que a identificam, mas altera alguns elementos. Um exemplo foi O Boticário, que, entre outras mudanças, alterou seu logo e a forma de se comunicar com os consumidores.
Rebranding evolutivo
O rebranding evolutivo acontece quando são realizadas pequenas mudanças ao longo do tempo. Assim, as pessoas vão se acostumando às alterações e, muitas vezes, nem as percebem.
Um bom exemplo ocorre com o logotipo do Google ao longo do tempo.
Rebranding revolucionário ou radical
Aqui, há uma modificação radical no branding da empresa. As mudanças podem envolver até mesmo novos nomes e logotipos.
Um caso conhecido foi a fusão das empresas Tam e Lan, que resultou na Latam, com identidade visual totalmente renovada.
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