Pode parecer estranho à primeira vista, mas você sabia que o Natal tem sua própria identidade visual? As cores desta data festiva não foram escolhidas pelo acaso: há um significado por trás de cada uma delas. Por isso mesmo, é tão fácil de reconhecer algo natalino só de bater o olho – e esse, por si só, é um exemplo de branding de muito sucesso.
Quando você bate o olho em algo composto pelas cores verde, vermelha e dourada, já vem logo à mente o Natal. Toda essa mística que envolve o nascimento de Jesus é permeada não só pelas cores, mas também por elementos, formas, símbolos e personagens.
Que tal se inspirar nesse baita case e levar um pouco do Natal e seu significado para a sua marca?
Significado das cores do Natal e por que elas são utilizadas
As cores tradicionais do Natal não foram escolhidas por acaso, como já dissemos. O significado de cada uma é o seguinte:
Vermelho: faz alusão ao sangue de Cristo e ao amor incondicional pregado por Jesus. Além disso, representa o amor e, por ser uma cor quente, significa também alegria, sendo a cor mais importante do Natal;
Dourado: ilustra a presença do divino, luz e sol, simbolizando também o ouro, que foi dado de presente por um dos Três Reis Magos. Essa cor representa o sol, a luz e a presença do divino. Tem o significado da generosidade, de presentear;
Verde: símbolo de esperança, resistência e resiliência, essa cor faz alusão ao fato de, antigamente, as pessoas enfeitarem as casas com pinheiro, azevinho e hera – plantas que suportavam o inverno. O verde no Natal é um símbolo de esperança, resistência e resiliência;
Branco: representa a pureza, a inocência e a vinda de Cristo ao mundo. Além disso, remete à neve e ao frio, sendo um símbolo de renascimento.
Além das cores e seus significados, há também os símbolos. Quando você pensa no Natal, já imagina árvore enfeitada, Papai Noel, guirlanda, enfeites, trenó, renas e por aí vai.
Entre os símbolos mais conhecidos estão:
– Presépio: reproduz o cenário em que Jesus Cristo nasceu;
– Estrela: segundo a Bíblia, ela guiou os Três Reis Magos ao local em que Jesus nasceu;
– Pinheiro: representa a esperança, por ser uma árvore que se mantém viva até no inverno;
– Coroa de advento: traduz a espera pela chegada de Jesus.
É unânime. As cores natalinas estão instaladas no subconsciente de todas as pessoas, de todo o mundo. Por isso, essa é uma história tão bem-sucedida de identidade visual.
Histórias curiosas sobre o Natal que podem te inspirar
Embora não se saiba com exatidão quem foi o responsável pela definição das cores do Natal, a data foi trabalhada e ganhou vários elementos ao longo dos anos.
Olha só que legal essa história da Coca-Cola:
Sabe aquele Papai Noel famoso da marca de refrigerantes? Em 1931, ela começou a introduzir anúncios em revistas mais populares. Foi então que a agência de publicidade D’Arcy queria uma campanha que mostrasse um Papai Noel saudável, mas que fosse, ao mesmo tempo, realista e simbólico.
Foi aí que o artista Haddon Sundblom se inspirou no poema de Clement Clark Moore, de 1822, intitulado “A visit from St. Nicholas” (traduzido para “Antes da véspera de Natal”), que evocava a imagem de um Papai Noel caloroso, amigável, gorducho e humano.
A partir desse momento, a Coca-Cola passou a adotar essas imagens, criadas a partir dos trabalhos originais deste artista.
A tradição de decorar árvores no Natal teria sido criada por Martinho Lutero, o reformador do catolicismo na região, no século XVI. No século XVIII, o costume se popularizou entre as famílias.
O problema era que, como em metade do planeta não nevava e tampouco havia pinheiros, surgiram as árvores artificiais. As primeiras foram confeccionadas de penas de ganso e pintadas de verde, no século XIX.
A história do Papai Noel vem de São Nicolau. Nascido em torno do ano 270, ele era o Bispo de Myra, cidade atualmente pertencente à Turquia. Conhecido por ser um doador anônimo, ele pagava dotes de meninas empobrecidas e distribuía guloseimas e moedas para crianças.
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Desde a sua morte, ele foi canonizado como santo padroeiro das crianças. A partir da era medieval, sua figura se uniu com a do “Pai Natal”.
Então, no livro “A História de Nova York”, de Washington Irving, foi feita a associação do Papai Noel com o santo Nicolau. Na obra, publicada em 1809, ele aparece como um homem barulhento e barbudo, que fuma um cachimbo e escorrega por chaminés.
Sabe a história de o Papai Noel andar em um trenó puxado por oito renas? Ela é obra de Clement Moore. O autor descreveu essa passagem no poema “Uma visita de São Nicolau” em 1823.
A Mamãe Noel, esposa do Papai Noel, foi criada pela poeta Katherine Lee Bates em 1889, no livro “Goody Santa Claus”. Já o primeiro presépio foi montado por São Francisco, na cidade de Assis, Itália, no séc. XII.
Viu como a história do Natal vai muito além de uma simples tradição? É reconhecimento de marca puro, com uma identidade visual muito forte!
Dá pra usar um pouco desse conhecimento e tradição mundial pra aprender a fortalecer a identidade da sua marca, não acha? Se precisar de ajuda, a Agência LINA pode te ajudar a descobrir o melhor caminho pra fazer sua empresa ser reconhecida no mercado!