Você provavelmente já ouviu falar em reposicionamento de mercado e percepção do consumidor, certo? O rebranding tem exatamente esse objetivo e é adotado por empresas que desejam melhorar sua imagem ou atingir novos mercados.
Essa estratégia tem o objetivo de fazer com que uma marca se fixe na mente do consumidor por meio de características marcantes. Assim, ela relaciona uma empresa não apenas aos seus produtos e serviços, mas também à imagem que ela passa, cultura, valores, bandeiras que levanta, etc.
Quando você pensa na Apple, por exemplo, logo vêm à mente conceitos como inovação e modernidade, certo? E nas Havaianas? Você visualiza a imagem de conforto, verão e bem-estar, né?
A Havaianas, aliás, é um exemplo de rebranding bem-sucedido. Atualmente, a marca é ligada a celebridades, mas com foco em um produto que todos usam e oferece conforto e praticidade.
Apesar desse posicionamento, é importante lembrar que, na década de 90, a marca estava totalmente voltada a pessoas com baixo poder aquisitivo. Aqueles modelos brancos com tira azul eram quase os únicos vendidos no mercado e não havia diferenciação da marca.
Foi aí que o processo de rebranding entrou em ação, com o lançamento de uma linha voltada a um público de classe mais alta. O preço também subiu, assim como o investimento em comerciais no horário nobre.
O resultado, após algum tempo, foi a mudança na percepção do público, que agora associa o chinelo a pessoas famosas, que se divertem, viajam e aproveitam as coisas boas da vida.
Esse ajuste em como o consumidor enxerga uma marca é fundamental no processo de decisão de compra do cliente. Por isso, trabalhar o rebranding é essencial, visto que, em muitos casos, ela pode ter se posicionado de maneira errada no mercado ou, ainda, ter tomado decisões não muito bem vistas pelos clientes. Exemplo disso, é a forma como a Skol se reposicionou depois de anos com propagandas que depreciavam a imagem e o papel da mulher na sociedade.
A seguir, explicamos melhor o conceito de rebranding e como identificar a hora certa de fazê-lo na sua marca. Dá uma olhada!
O que é rebranding e como ele pode te ajudar
Diante de cada vez mais facilidades de acesso à informação e concorrência crescente, a relação entre consumidor e empresas mudou bastante. Esse fato, por si só, motivou alterações profundas no pensamento estratégico de companhias por todo o mundo.
Agora – e sempre mais – o consumidor espera marcas humanizadas, com mais empatia e preocupação com causas sociais. Empresas que antes só visavam ao lucro precisaram se reinventar e modificar seu posicionamento. Nesse momento, o rebranding entrou em cena.
Quando fazer um rebranding?
· Mensagem passada não atende às necessidades do consumidor;
· Necessidade de mudar o público-alvo;
· Acontecimentos negativos que afetaram a marca.
É claro que o rebranding pode ser necessário em outros contextos também, mas esses são os principais motivos para a sua implementação.
Uma vez iniciado o rebranding, é preciso avaliar tudo: linguagem utilizada no marketing da empresa, elementos visuais do logotipo, valores, cultura, causas que apoia, entre outros.
Minha empresa precisa de rebranding?
Essa é a dúvida de grande parte das marcas. Tanto as gigantes quanto médias e pequenas empresas podem estar remando contra a maré. Se isso estiver acontecendo, o rebranding é necessário.
Uma boa forma de medir a necessidade de rebranding é trabalhar com feedbacks, tanto internos quanto externos. A opinião dos colaboradores, parceiros, gestores e consumidores é fundamental e ajuda a identificar como a sua marca é vista pelos outros.
Se, após isso, for identificado que o negócio foge de seu objetivo e está desalinhado ao mercado, às necessidades do consumidor ou não aproveita brechas deixadas pela concorrência, é hora de investir em rebranding.
O processo de rebranding é amplo, como já dissemos, e envolve diversos pontos. Os principais são:
1. Identidade visual – o logo escolhido para representar a marca precisa estar alinhado às cores predominantes nos produtos da empresa, bem como design do site e postagens. Tudo deve seguir um padrão, incluindo as fontes utilizadas em artes.
Quando o logo é alterado após uma avaliação da marca, todos os aspectos visuais da marca devem ser revistos também. É importante considerar a essência da marca nesse processo, evitando que ela se perca no caminho. Aqui temos um exemplo de projeto de rebranding de identidade visual desenvolvido pela LINA.
2. Posicionamento em canais relevantes – uma exposição adequada em canais de mídia é indispensável no processo de rebranding. Criar uma estratégia de uso das redes sociais é fundamental, mas tudo deve ser pensado com foco no cliente.
É preciso identificar os interesses da persona e estar presente nas redes sociais que ela mais utiliza.
3. Expectativa do público – Vale criar uma expectativa na sua audiência, criando campanhas de marketing digital. Assim, o cliente saberá que, em breve, chegarão novidades à marca.
Feito isso e realizadas as mudanças, é hora de monitorar o resultado das impressões do público em relação à campanha. Dependendo do resultado, no meio do caminho, podem ser necessárias mudanças – e isso é algo totalmente normal.
Identificar a situação da empresa, mapear possíveis mudanças e implementar alterações na percepção da marca pelo público são ações indispensáveis no rebranding.
A Agência LINA trabalha com rebranding e pode ajudar no redesenho da sua marca e estratégias. Conheça o nosso trabalho e veja como é possível melhorar a relação com o consumidor e atrair mais clientes para o seu negócio!